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Renan Cepeda

Carioca praticante, de família portuguesa, é formado em Mecânica Industrial pelo CEFET-RJ e cursou Comunicação na Faculdade da Cidade no Rio de Janeiro. Começou a fotografar em preto e branco com 11 anos de idade, influenciado por seu pai, um fotógrafo amador. Escolado na experiência do fotojornalismo no Jornal do Brasil dos anos 1980, colaborou também para as maiores publicações do país, e foi correspondente da agência francesa SIPA-Presse no Rio.

 

Dedicando-se hoje integralmente à fotografia de arte, Renan Cepeda é reconhecido pelas pesquisas sobre as técnicas fotográficas de fotografia infravermelha e light painting.

 

Renan Cepeda nasceu com a fotografia correndo em suas veias. Seu pai, fotógrafo amador associado à Associação Brasileira de Arte fotográfica, foi sua primeira inspiração. Já aos 11 anos de idade presenteado com sua primeira câmera transformou em hobbie ainda cedo o hábito de fotografar primos, a rua, as casas da vizinhança e já apresentava a paixão que determinaria o resto de sua vida. Aos 21 decidiu a entrar no curso de fotografia do SENAC, onde aprendeu profissionalmente a realizar sua vocação. No começo fotografando atletas de volei devido ao próprio histórico como atleta da modalidade, Cepeda teve em uma situação inusitada o primeiro grande salto de sua carreira ao testemunhar uma revolta da população com o DETRAN local e como um bom apaixonado por fotojornalismo, aproveitar aquele momento para registrar em fotografias o ocorrido. Assim acabou por trabalhar no Jornal do Brasil iniciando sua carreira com uma capa de primeira página como seu primeiro trabalho. O fotojornalismo foi como o próprio Renan define “A melhor escola de fotografia”.

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Sua admiração por artistas com estilos facilmente identificáveis, dotados de personalidade própria e única o levou a querer construir para si uma identidade singular que o fizesse ser reconhecível pelo seu estilo em seu trabalho. Renan tem o fascínio pela capacidade da arte de criar outras realidades, transformar através das ideias, da capacidade de expressar a manifestação na realidade do que surge na imaginação. Sua inspiração reside no profundo, em tudo que foge do superficial e imediato e adentra nas nuances da realidade, o que ele considera realmente o “mundo verdadeiro”.

 

Sua busca pela intimidade dos universos que retrata resulta em séries diferentes, explorando o universo do interior de diversos países, para além das grandes metrópoles, a exploração da natureza e do seu convívio com a humanidade e o fino equilíbrio traçado entre as duas partes. Em sua busca incessante, não se interessa pelo óbvio, o que o fascina é a descoberta do desconhecido.

“Eu exploro na fotografia tudo que ela ainda pode proporcionar de Belo e Inesperado”.

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